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PROPOSTA PEDAGÓGICA

Proposta Pedagógica da Eugenio Montale consiste em uma educação que acredita no potencial transformador do indivíduo e na sua formação integral, valorizando:

A concepção do estudante como protagonista da própria formação, uma vez que todo o conhecimento deve ser construído sobre a base de uma reflexão pessoal.

A identidade internacional que requer um diálogo constante entre várias culturas, em especial a italiana e a brasileira, visando à construção de um mundo mais democrático, plural e diversificado.

O desenvolvimento pleno do aluno, envolvendo-o e estimulando-o a participar ativamente de ações formativas através de atividades culturais, ambientais e de integração social.

“Tais propósitos são atingidos através de um olhar personalizado e uma ampla atuação por parte do professor, aqui entendido como importante mediador entre o educando e o saber e que investe no desenvolvimento das habilidades e competências dos alunos.

Promovendo a autonomia e a autoria no percurso dos alunos, a Scuola Italiana Eugenio Montale corrobora para que seus alunos construam um lastro cultural e intelectual que lhes permita um posicionamento responsável, competente, crítico e reflexivo frente aos desafios e responsabilidades que assumirão na sociedade.”

quatro pilares da educação

Para tanto, a escola norteia seus princípios nos quatro pilares propostos pela UNESCO para a Educação do Milênio:

Trata-se da aprendizagem que se dá pela aquisição dos “instrumentos do conhecimento”. É aquela que se debruça sobre o raciocínio lógico, a compreensão, a dedução, a criatividade, a imaginação e a memória; em outras palavras, sobre os processos cognitivos e suas possibilidades. Mais do que isso, acrescente-se, esse trabalho consiste em despertar o desejo de desenvolver tais processos; quer sejam, a vontade de aprender, de querer saber mais e melhor, de desenvolver a habilidade de aprender: trata-se do “aprender a aprender”, para se beneficiar – efetivamente – das oportunidades oferecidas pela educação ao longo da vida. A Eugenio Montale acredita que essa abordagem traduz sua particular visão de que a educação não deve ser apenas o meio para o fim, mas também um fim em si, uma vez que, assim, desperta a sede de conhecimento individual e ajuda, a cada um dos alunos, a utilizar as ferramentas e a desenvolver os dispositivos intelectuais e cognitivos que lhe permitam construir a própria opinião e o próprio pensamento crítico. Para completar a busca por este objetivo, a Escola incentiva não somente o pensamento dedutivo, mas também o desenvolvimento daquele reconhecido como intuitivo e seu encadeamento. Isto porque, tão importante quanto fomentar o espírito e o método científicos no estudante, está a necessidade de ajudá-lo a chegar às suas próprias conclusões e possibilitar que ele se aventure pelos domínios do saber e do desconhecido; o que significa dar-lhe a oportunidade de que compreenda o real mediante a aquisição de autonomia e da capacidade de discernir.

Trata-se da aprendizagem na prática, aquela que se dá pela aplicação dos conhecimentos teóricos. Para isso, todas as ações pedagógicas buscam garantir o desenvolvimento da competência que torna a pessoa apta a enfrentar numerosas situações e a trabalhar em equipe, gerenciar e resolver conflitos. É assim que o aluno se capacita a extrair o melhor da comunicação, a reter e transmitir de maneira clara e coerente fatos e versões, a interpretar e selecionar o fluxo de informação, a analisar os acontecimentos sob as diferentes perspectivas e, se necessário, a refazer as próprias opiniões mediante novos fatos e informações.

Esse domínio da aprendizagem é aquele ao qual a Escola se dedica com maior afinco e apreço, posto que se detém sobre o campo das atitudes e dos valores. É alçada desse domínio de aprendizagem o combate ao conflito, ao preconceito e às rivalidades. Nesse sentido, a educação é o veículo de paz, tolerância e compreensão e, como tal, deve contemplar conhecimentos que versem sobre a diversidade da espécie humana, as semelhanças e as interdependências existentes entre todos os cidadãos do planeta. São dois, portanto, os esforços – assim combinados: a descoberta progressiva da identidade do aluno e a descoberta progressiva do outro, numa relação construída sobre a base do respeito à diversidade e mediada pelo diálogo. Tudo isso num ambiente em que os jovens trabalham conjuntamente em projetos motivadores, por vezes adotando a perspectiva do outro, com o intuito de evitar ou resolver os conflitos latentes, valorizando a coletividade em detrimento do individualismo.

Trata-se da aprendizagem que conduz ao desenvolvimento integral do indivíduo – espírito, corpo, mente, sensibilidade e responsabilidade pessoal. À semelhança do aprender a viver com os outros, esse pilar se detém aos valores e atitudes, enfocando no desenvolvimento individual que, paulatinamente, se dará também em sociedade. A Scuola Italiana Eugenio Montale procura criar e sustentar um ambiente educativo favorável para a interação entre educadores e alunos – e, igualmente, entre alunos e alunos – onde se produza novos conhecimentos. Reconhecendo cada membro do ambiente escolar como indivíduo que aprende e que ensina.

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